MMichalski Music News

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Os equipamentos que eu uso: Meu set


Resolvi fazer um novo post falando do equipamento que eu uso quando resolvo assumir a minha personalidade baixista e quero fazer algum barulho.

Na verdade, como um único post seria muito extenso e poderia gerar um pouco de preguiça nos leitores, vou dividir este assunto em alguns posts.

Não tenho pretensão, nem objetivo, pelo menos agora, de fazer resenhas dos equipamentos, com críticas ou elogios do ponto de vista técnico, mas apenas de maneira en passant falar um pouco de cada um, os motivos que me levaram a usá-los e como os aproveito no meu set atualmente.

Tenho preferência por algumas marcas, mas sempre procurei usar de tudo (dentro, principalmente, das possibilidades financeiras), experimentando ao máximo tudo que eu podia, criando minhas próprias impressões e gerando meu banco de dados pessoal. E uso esse princípio para tudo, desde a escolha das cordas até a escolha do meu retorno, passando pelos cabos e pedais.

Procuro estar sempre atualizado, lendo as resenhas que parecem na internet e procurando compreender como cada componente que uso pode afetar o resultado meu som. A informação é a chave da questão. Não adianta sair por aí comprando tudo o que se vê pela frente sem antes se informar a respeito. Sempre procuro me informar com baixistas mais experientes, tento sempre que possível experimentar o produto que quero comprar antes de comprá-lo, ou pelos, com a vantagem da internet, ver e ouvir o maior número possível de vídeos e músicas que utilizem o que estou querendo.

Acho importante ter sempre em mente que o grande responsável pelo som que faço sou eu mesmo, e não meus equipamentos. Os equipamentos, em especial os pedais, estão lá para me auxiliar a chegar ao resultado que eu quero. Eles não são os responsáveis por este resultado e, muito menos, podem me atrapalhar a alcançá-lo.

E não adianta querer ter o mesmo equipamento do seu ídolo para conseguir o mesmo resultado. Mesmo que você tenha muito dinheiro e seja um excelente músico, o resultado será diferente simplesmente pelo fato de você não ser o seu ídolo.

Sempre assumi que, como músico atuante, não passo de um amador. Mas, mesmo assim, sempre gosteis de “gadgets musicais”. Praticamente desde o início, logo depois que aprendi o bê-á-bá do contrabaixo e comecei a tocar já apareci com uma pedaleira. Um baixista que faz uso de uma pedaleira não é tão comum, e um novato com uma é menos ainda.

Não digo o mesmo dos pedais de efeito, mais simples, pois diversos baixistas usam e abusam deles, muitas vezes de maneira muito discreta. A caretice de que o baixo não pode fazer uso de efeitos já caiu por terra faz tempo e hoje em dia, nos estúdios de gravação, nenhuma linha de baixo passa pela mixagem sem, pelo menos, ganhar uma compressãozinha e uma equalização.

Bom, para começar, vou mostrar os equipamentos que uso na linha de frente.


Podemos ver nesta foto uma quantidade razoável de pedais, uma pedaleira, três baixos e dois cubos.

Como era de se esperar, os baixos são todos MMichalski Luteria.

A pedaleira é uma BOSS GT-10B. Tive uma BOSS GT-6B antes dessa.

A lista de pedais é composta por um wah-wah (um Morley Dual Bass Wah), um equalizador de ataque (um Electro-Harmonix Knockout), um compressor (da Seymour Duncan, o Double Back Compressor), um seletor de linhas (BOSS LS-2 Line Selector), um fuzz (Electro-Harmonix Bass Big Muff Pi), duas distorções diferentes (ambas originalmente projetadas para guitarras, sendo um pedal Rampage Distortion da Rocktron e um Mega Distortion MD-2 da BOSS), um envelope filter (Electro-Harmonix Nano Bassballs), um equalizador (próprio para contrabaixos, BOSS GEB-7), um sintetizador (Electro-Harmonix Bass Micro Synthesizer) e um flanger (BOSS BF-3).

Os cubos são todos da Hartke. Utilizo um HA 3500 e um Kickback 12, que inclusive foi minha primeira caixa de baixo e está comigo há quase 10 anos.

Os cabos principais (na foto) são Whirlwind, também com quase 10 anos, e os secundários, que conectam a cadeia de pedais, são todos HOSA.

Abaixo, com mais detalhes, a família de pedais montados em uma sequencia experimental.


Também utilize outros instrumentos, e quem costuma visitar a página da MMichalskiLuteria no Facebook já está familiarizado com eles. Além dos três baixos da primeira foto, encontram-se hoje na ativa um baixo de cinco cordas da Ibanez (um EXB 445, que por ter sido meu primeiro baixo e já estar todo modificado, tenho o mesmo carinho que os meus MMichalski), uma guitarra barítono e uma superstrato.

 
Claro que muitos pensariam que com essa coleção de equipamentos, nada mais estaria faltando. Mas na verdade, como todo colecionador quase compulsivo, ainda quero incluir alguns pedais, em especial um overdrive valvulado, de preferência. Também quero acrescentar alguns baixos na foto. Alguns já estão em processo de fabricação, outros são ainda apenas ideias.

Sobre os detalhes de cada um dos itens, como expliquei no início deste texto, deixarei para os próximos posts.

Abraços,

Miguel Michalski.